Resumo
Dentre as diversas plantas medicinais de uso popular no Brasil, a cavalinha (Equisetum arvense L.) é uma planta muito utilizada em função da sua atividade diurética, auxiliando no tratamento da hipertensão, edemas, cálculos renais e de infecções do trato urinário. Porém, como as plantas medicinais são comercializadas livremente, questiona-se quanto à qualidade, fator diretamente relacionado com as atividades terapêuticas esperadas. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar o controle de qualidade em três amostras de cavalinha encontrada no nosso comércio local, avaliando pH, presença de flavonoides, taninos, teor de umidade e teor de cinzas. Após levantamento bibliográfico, consulta em bases de livre acesso, livros e literatura oficial da ANVISA, foram realizadas análises laboratoriais (Laboratório de Química da UNIFAE) dos metabólitos secundários da cavalinha, de acordo com as metodologias propostas por Ribeiro (2021) e pela Sociedade Brasileira de Farmacognosia (2021). Os resultados encontrados demonstraram a presença de flavonóides, taninos e os teores de umidade e de cinzas se demonstraram dentro dos parâmetros especificados. Conclui-se que as três amostras foram aprovadas nestes parâmetros de qualidade fisicoquímicos e por conter os metabólitos descritos na literatura, estão aptas para serem usadas com efetividade e segurança.