O desafio de novas vias de administração para Anfotericina B
Capa Revista Cientifica BJHP V1 N1 2019
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Palavras-chave

anfotericina B
leishmaniose
nanotecnologia
sistemas de liberação de fármacos

Como Citar

Patricio, B. F., Prado, L. D., & Rocha, H. (2019). O desafio de novas vias de administração para Anfotericina B. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 1(1), 62–69. Recuperado de https://revistacientifica.crfmg.emnuvens.com.br/crfmg/article/view/91

Resumo

As leishmanioses representam um conjunto de doenças com uma grande diversidade clínica e epidemiológica, sendo classificadas em duas formas principais: tegumentar e visceral. Estima-se uma prevalência de doze milhões de casos em todo o mundo e esse número continua a aumentar, com 1,5 a 2 milhões de novos casos por ano, principalmente em áreas tropicais e subtropicais. A anfotericina B (AmB) é um fármaco pouco solúvel em água e pouco absorvido no trato gastrointestinal. É utilizado no tratamento de primeira linha para infecções fúngicas invasivas e é o fármaco contra a leishmaniose mais potente disponível comercialmente. As formulações com esse fármaco disponíveis são administradas por via parenteral, o que dificulta sua viabilidade em locais remotos. A formulação convencional da AmB apresenta alta nefrotoxicidade e, por conta disso, foram desenvolvidas formulações injetáveis lipídicas que melhoraram o efeito adverso. Entretanto, elas apresentam a mesma eficácia. Por conta disso, há uma crescente busca por novas formulações de AmB, com destaque para as formulações lipossomais catiônicas por via intravenosa e as nanoformulações lipídicas, como os sistemas autoemulsificantes, para via oral. Algumas dessas formulações orais já estão em testes clínicos, sendo uma esperança no tratamento de doenças fúngicas e leshimanioses

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