Atividades biológicas e ação antitumoral de peptídeos isolados do veneno de escorpião do gênero Tityus: uma revisão.
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Como Citar

Rinaldi, S., Vianna, R. M., Goulart, P. da S., & Duarte, A. C. (2021). Atividades biológicas e ação antitumoral de peptídeos isolados do veneno de escorpião do gênero Tityus: uma revisão. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 3(2), 1–14. Recuperado de https://revistacientifica.crfmg.emnuvens.com.br/crfmg/article/view/127

Resumo

Os produtos naturais têm sido estudados quanto ao seu potencial farmacológico e, entre estes, destacam-se as enzimas, toxinas e peptídeos presentes nos venenos de escorpiões, cuja atividade biológica e o mecanismo de ação vem sendo cada vez mais investigados contra diferentes tipos de doenças, em especial, o câncer. Escorpiões pertencentes ao gênero Tityus são amplamente distribuídos no Brasil, devido a sua fácil adaptação ao ambiente, sendo responsável pela principal causa de escorpianismo no país. Neste contexto, a capacidade terapêutica de peptídeos encontrados no veneno de escorpião do gênero Tityus, que vem sendo alvo de inúmeros estudos experimentais pré-clínicos até o momento, foi compilada nesta revisão bibliográfica. Especialmente, quanto aos dados descritos acerca do potencial farmacológico de substâncias presentes nas toxinas de espécies deste gênero contra células cancerosas. Diferentes Bases Científicas foram utilizadas para a busca da e não houve restrição quanto à data de publicação, a fim de ampliar ao máximo o espectro da pesquisa, e conhecer o histórico da pesquisa científica sobre o tema. Os resultados mostram que, a partir do veneno de escorpiões do gênero Tityus, onze peptídeos já foram isolados e testados em diferentes linhagens tumorais, bem como outras oito substâncias não descritas pelos autores. Todas as substâncias testadas mostraram-se ativas contra os tumores sem danos às células normais. Ainda são necessárias inúmeras etapas até que seja possível o tratamento de pacientes oncológicos com essas toxinas, as quais são promissoras devido à sua bioseletividade, podendo contribuir futuramente para uma terapia anticâncer.

 

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