Impacto da implementação de um Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos no consumo de teicoplanina
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Palavras-chave

Antibacterianos
Gestão de Antimicrobianos
Teicoplanina
Serviço de Farmácia Hospitalar

Como Citar

Visacri, M. B., NASCIMENTO, A. D. S., Passaro, M. F., Silva, P. S. de S., Rodriguez1, S. F., & Lima, T. de M. (2021). Impacto da implementação de um Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos no consumo de teicoplanina: utilização da Dose Diária Definida como ferramenta de verificação. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 3(3), 10–17. https://doi.org/10.29327/226760.3.3-2

Resumo

Atualmente, uma das maiores ameaças à saúde pública é a resistência microbiana. Medidas que promovam o uso racional dos antimicrobianos devem ser propostas e ferramentas de vigilância sobre o uso destes medicamentos devem ser utilizadas. O objetivo deste estudo foi utilizar a Dose Diária Definida (DDD) para comparar o consumo de teicoplanina no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2019, verificando o impacto do consumo após a implementação de um Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos (PGA) em um hospital de Grande Porte com Capacidade Extra em Santos-SP. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo em que foram incluídas todas as prescrições de teicoplanina para pacientes hospitalizados no período descrito. O PGA foi implementado em março de 2018. O consumo de teicoplanina foi calculado pela DDD, expresso em DDD/1000 pacientes-dia e uma análise foi conduzida comparando o consumo antes e após a implementação do PGA. Nossos resultados mostraram que em 2018, a DDD da teicoplanina teve uma redução de 89,5 (29,9%) e no ano seguinte, teve uma nova queda de 29,1 (13,9%). Ou seja, houve uma redução na DDD de 118,6 (39,6%) em 2 anos. Isso significou uma economia de R$ 14.305,53, considerando que cada frasco de 400 mg custou R$ 48,25 (R$ 120,62/g de teicoplanina). Em conclusão, medidas simples e que não dependam de grandes recursos financeiros são eficientes para reduzir o consumo de antimicrobianos e os gastos na saúde, com melhora indireta na segurança do paciente e qualidade do serviço prestado.

https://doi.org/10.29327/226760.3.3-2
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