Avaliação do perfil e dos aspectos clínicos dos usuários de suplementos alimentares praticantes de exercício físico no município de Santiago – RS
BJHP-V6N2
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Palavras-chave

Academias de ginástica
Creatinina
Ureia
Whey Protein

Como Citar

Robalo de Souza, R. de C. ., Molz de Freitas, C. ., Obem dos Santos, C. ., Leita Gindri, A. ., Urach Monteira, D., Pacheco, P., & Ramos Dal Molin, T. (2024). Avaliação do perfil e dos aspectos clínicos dos usuários de suplementos alimentares praticantes de exercício físico no município de Santiago – RS. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 6(2), 16–34. https://doi.org/10.29327/226760.6.2-3

Resumo

O uso de suplementos alimentares tem sido cada vez mais frequente entre praticantes de atividade física, sendo que o seu consumo ocorre, muitas vezes, de forma exagerada e sem a orientação de profissionais capacitados. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil dos usuários de suplementos alimentares praticantes de atividade física. Trata-se de um estudo transversal para coleta de dados quanto a utilização de suplementos alimentares pela população usuária de academias e praticantes de exercícios de alta intensidade do município do Santiago – RS. Foi realizada análises físico-química, microscópica e bioquímica de amostras de urina dos participantes da pesquisa. No total de 24 participantes, 70,8% (n=17) eram usuários de suplementos alimentares. Entre os suplementos mais consumidos, foram declarados Creatina 37,5%, Whey Protein 28,1%, Cafeína 12,5%, Vitaminas/Minerais 12,5%, Glutamina, Beta Alanina e Ômega 3 com 3,1%. Dentre os participantes que faziam uso de suplementos, 47,4% declararam utilizar por orientação de nutricionistas, enquanto que 36,8% faziam o uso de suplementos por conta própria, repercutindo no total de 58,8% que faziam uso sem a orientação nutricional. Os valores médios de creatinina para aqueles que usavam suplemento e para aqueles que não usavam foram de 155,48 g/dL e 277,74 g/ dL, respectivamente e, os parâmetros de uroanálise mostraram 57,1%, 11,8% em sedimentos anormais, e 14,3% e 11,8% de alterações qualitativas, respectivamente. Conclui-se com este estudo que há certa vulnerabilidade da população usuária de academias para os riscos da suplementação alimentar, o que pode ser mitigado pelo incentivo e acesso à informações confiáveis e de fácil acesso.

https://doi.org/10.29327/226760.6.2-3
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