Hábitos e conhecimentos relativos à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e gravidez de estudantes da área da saúde de uma universidade pública
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Palavras-chave

métodos contraceptivos
nfecção sexualmente transmissível,
AIDS
gravidez
preservativo
educação sexual

Como Citar

Vasconcelos, P. M. S., Sebastião, E. O., & Guimarães, A. G. (2020). Hábitos e conhecimentos relativos à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e gravidez de estudantes da área da saúde de uma universidade pública. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 1(3), 6–16. Recuperado de https://revistacientifica.crfmg.emnuvens.com.br/crfmg/article/view/67

Resumo

Com o objetivo de avaliar o conhecimento e os hábitos por parte dos discentes dos cursos da área de saúde da UFOP quanto aos métodos de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e da gravidez indesejada, foi realizada pesquisa de campo quantitativa. Foram entrevistados 237 estudantes acima dos 18 anos, utilizando formulário padronizado aplicado de novembro e dezembro de 2014, março e abril de 2015. Do total de participantes, 153 eram do sexo feminino (64,6%), 220 solteiros (92,8%), 122 residentes em repúblicas estudantis (51,5%); 85% das mulheres (n=128) e 95% dos homens (n=61) já haviam iniciado a vida sexual, 42,5% (n=101) não utilizou preservativo em todas as relações e 23,6% (n=56) dos participantes tiveram relações sexuais sob efeito de álcool e/ou drogas. Sobre o conhecimento dos métodos contraceptivos os mais conhecidos são os de barreira (32,7%) e os hormonais (27,4%) e também são os mais utilizados 44,8% e 31,1%, respectivamente. Quanto a prevenção de ISTs, de 557 respostas (era possível marcar mais de uma opção), 76,1% (n=424) foram positivas em relação ao conhecimento dos métodos comprovadamente eficazes. Sobre as ISTs, as mais conhecidas são HIV/AIDS (91,6%), gonorréia (85,7%), hepatite B (84,4%) e sífilis (84,0%). Sobre as fontes de obtenção das informações os participantes citaram o ensino médio (15,9%) e revistas, livros e televisão (17,8%) como as responsáveis em fornecer as primeiras informações. Assim, foi constatado que os jovens possuem conhecimento deficiente em relação aos métodos contraceptivos e em relação a prevenção ISTs.

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