A influência da temperatura e índice pluviométrico nas infecções virais humanas
Capa Revista Cientifica BJHP V1 N1 2019
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Palavras-chave

sazonalidade
índice pluviométrico
vírus respiratórios
diarreias virais
meningites virais
encefalites virais

Como Citar

Vidal, L. R. R., Pereira, L. A., Debur, M. C., Raboni, S. M., Nogueira, M. B., Cavalli, B., & Almeida, S. M. (2019). A influência da temperatura e índice pluviométrico nas infecções virais humanas. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 1(1), 12–20. https://doi.org/10.29327/226760.1.1-2

Resumo

É bem descrito por muitos autores a ocorrência de surtos de vírus que ocorrem anualmente ao mesmo tempo. Estudos epidemiológicos podem gerar informações importantes sobre a sazonalidade e sua relação com surtos, flutuações populacionais, variações geográficas, sazonais ambientais. O objetivo deste estudo foi mostrar a influência da temperatura e da precipitação nas principais doenças virais responsáveis por altas taxas de morbimortalidade. Os dados foram coletados de amostras realizadas no Laboratório de Virologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR), que é um hospital universitário terciário, no período de 2003 a 2013. A temperatura (° C) e a média dos dados pluviométricos mensais (mm) foram fornecidas pelo Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR-PR). O estudo da infecção respiratória viral revelou uma incidência e padrão de prevalência sazonal dos vírus respiratórios na cidade de Curitiba, sul do Brasil. Observou-se que nos meses em que as temperaturas foram mais baixas, especialmente nos meses de junho e julho, houve um número crescente de amostras coletadas, bem como escores positivos. Para as infecções por rotavírus, observou-se um aumento nos casos positivos em certos anos, particularmente durante os meses mais frios. Os enterovírus circulavam em maior frequência durante os meses de verão com uma temperatura mediana de 21,5 °C. Herpesvírus foram distribuídos ao longo do ano, mas sua circulação não foi observada durante os meses de inverno. Em conclusão, observou-se o padrão de sazonalidade da circulação dos vírus na cidade de Curitiba, por outro lado, a precipitação não demonstrou o mesmo padrão.

https://doi.org/10.29327/226760.1.1-2
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