Contribuições de monitoramento da farmacoterapia com peginterferon e ribavirina em um paciente com hepatite C crônica
Capa Revista Cientifica BJHP V2 N2 2020
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Palavras-chave

Hepatite C
Ribavirina
Peginterferon
Terapia medicamentosa
Efeitos colaterais relacionados a medicamentos e reações adversas

Como Citar

dos Santos, J. R. B., & Bueno, F. (2020). Contribuições de monitoramento da farmacoterapia com peginterferon e ribavirina em um paciente com hepatite C crônica. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 2(2), 46–56. Recuperado de https://revistacientifica.crfmg.emnuvens.com.br/crfmg/article/view/52

Resumo

INTRODUÇÃO: O tratamento da hepatite C através da terapia combinada com peginterferon e ribavirina visa interromper a progressão da doença inibindo a replicação viral. Devido à eficácia terapêutica combinada com reações adversas, esses medicamentos denotam indicações e contra-indicações específicas. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi acompanhar a resposta virológica apresentada por um paciente com diagnóstico de hepatite C em estágio inicial, monitorando a farmacoterapia e as reações adversas. MÉTODO: O estudo consistiu em estudo descritivo e qualitativo de um paciente, no qual foram analisados por 11 meses exames laboratoriais, medicamentos prescritos por médicos, relatórios fornecidos pelo paciente sobre os sintomas apresentados e a descrição da evolução da doença. Análise de um mês antes do início do tratamento e um mês após a conclusão do tratamento também foi considerada para contagem de leucócitos, plaquetas, quantificação de hemoglobina e TSH. A massa corporal do paciente foi monitorada antes, durante e oito meses após o tratamento. RESULTADOS: Foram observadas reações adversas hematológicas e endócrinas moderadas, como: leucopenia, diminuição da contagem de plaquetas, hipohemoglobinemia, diminuição da função tireoidiana e perda de peso. DISCUSSÃO: Embora reações adversas tenham sido identificadas, a resposta virológica sustentada foi alcançada durante o tratamento, comprovando eficácia terapêutica. Esse fato foi possível devido ao monitoramento do paciente, reajuste da dose e acompanhamento clínico durante 11 meses de tratamento. Enfatizamos a necessidade de acompanhamento para analisar a relação benefício/risco da farmacoterapia, adesão ao tratamento e garantia de segurança ao paciente.

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